
Resposta ao professor Silvio Almeida sobre Parditude por Beatriz Bueno
São as lutas que precisam se adequar à realidade vivida por milhões — não o contrário. Começo este texto com um gesto de reverência —
São as lutas que precisam se adequar à realidade vivida por milhões — não o contrário. Começo este texto com um gesto de reverência —
É horrível demais olhar para aqueles objetos de tortura e saber que meus ancestrais sangraram aqui, mas que meus outros ancestrais também fizeram sangrar. Na
Embora, teoricamente, pretos e pardos tenham estes direitos garantidos, na prática, muitos pardos enfrentam desafios na identificação, pois seus fenótipos ambíguos e mestiços nem sempre são
Marley, mesmo que inconscientemente, personificou essa consciência mestiça ao rejeitar ‘escolher um lado’ de suas ascendências e aceitar que seu corpo é fronteiriço Bob Marley
É possível se afirmar mestiço, compreender a experiência e ainda combater o racismo. A parditude é real, legítima e merece ser reconhecida e respeitada Parditude.
Existe uma ideia distorcida de que uma pessoa mestiça, devido à sua múltipla origem, supostamente teria a possibilidade de ignorar a realidade corpórea Ao abordar
“Não existe meio humano. Você é quem é. Em África “não higienizamos o sangue”, não excluímos nenhum antepassado” Um dos grandes desafios que enfrentamos no